20 Comportamentos que Prejudicam Uma Boa Gestão em Arquitetura
- Lari Mars
- há 2 dias
- 3 min de leitura

Descubra os 20 comportamentos mais comuns que comprometem uma gestão impecável em projetos de arquitetura e interiores. Evite atrasos, retrabalhos e estresse desnecessário.
A gestão impecável de um projeto de arquitetura não depende apenas da equipe técnica. Ela é fruto de uma relação de confiança, respeito mútuo e clareza entre arquiteto e cliente.
Mesmo projetos bem planejados podem sofrer impactos negativos por decisões ou comportamentos do cliente que, à primeira vista, parecem inofensivos.
Neste artigo, compartilhamos 20 atitudes que comprometem diretamente a fluidez, a organização e a excelência de um projeto — e que, se evitadas, transformam completamente a experiência de construir ou reformar.

Demorar para aprovar etapas do projeto
Cada fase do projeto depende da anterior. Atrasos em aprovações geram efeito dominó em todo o cronograma, podendo extender o prazo acordado.
Solicitar alterações frequentes após aprovações formais
Isso gera retrabalho, custos extras e quebra o ritmo produtivo da equipe.
Não responder mensagens ou e-mails em tempo hábil
A gestão exige decisões ágeis. Silêncios prolongados travam o processo.
Mudar o escopo do projeto no meio do caminho
Qualquer mudança estrutural impacta tempo, orçamento e viabilidade.
Atrasar pagamentos acordados
Os cronogramas de obra e de compras estão diretamente ligados ao fluxo
Contratar fornecedores sem comunicação com o escritório
Pode gerar incompatibilidades técnicas, estéticas e logísticas.
Ignorar orientações técnicas para seguir "gostos pessoais"
A estética deve estar aliada à viabilidade e à funcionalidade.
Comparar soluções com base em referências leigas.
Cada projeto é único. Comparações sem contexto distorcem expectativas.
Querer impor processos pessoais, desconsiderando a metodologia do estúdio.
A gestão impecável segue um fluxo profissional consolidado ao longo dos anos.
Procrastinar decisões cruciais para andamento da obra.
Decisões tardias atrasam contratações, pedidos e entregas.

Reclamar de atrasos causados por si próprio.
É importante reconhecer a corresponsabilidade no processo.
Interferir diretamente na obra sem alinhar com o arquiteto.
Isso desautoriza a equipe e pode comprometer etapas delicadas.
Levar questões técnicas diretamente à equipe da obra.
A comunicação deve ser centralizada no escritório para evitar ruídos.
Querer economizar em itens fundamentais.
Economias mal planejadas comprometem qualidade e durabilidade.
Comprar itens por conta própria sem validar com o arquiteto.
Medidas, paleta e acabamentos precisam estar perfeitamente coordenados.
Fazer visitas não agendadas à obra.
Gera interrupções e tira o foco dos profissionais no local.
Contratar mão de obra paralela.
Pode causar conflitos e desorganização na execução.
Exigir prazos irreais.
A pressa costuma custar caro — em erros e arrependimentos.
Pedir troca de materiais após compra e entrega.
Gera perdas, desperdício e impacto financeiro.
Desconsiderar aspectos técnicos ou legais.
Um projeto seguro vai além do visual: exige responsabilidade e conformidade.

Projetar é mais do que desenhar espaços. É construir uma relação baseada em confiança, presença e respeito mútuo.
Uma gestão impecável só acontece quando cliente e arquiteto caminham juntos, comprometidos com o mesmo propósito: criar algo que faça sentido, dure no tempo e eleve a experiência de viver.

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